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Grupos de Trabalho

GTs REDOR:

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GT1 – GÊNERO, HOMENS, MASCULINIDADES E INTERSECÇÕES

Coordenação:

Sirley Vieira da Silva (UFPE);

Marcelo Henrique Gonçalves de Miranda (UFPE)

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EMENTA: Tendo por base uma produção de conhecimento por meio da inteligibilidade em categorias dicotômicas excludentes e hierarquizadas, o estudo sobre homens e masculinidades ganhou destaque na década de 1980 em decorrência da concepção de gênero como categoria relacional, das conquistas políticas dos movimentos Feministas, LGBTQIA+, da defesa das pessoas vivendo com HIV/Aids e com o enfrentamento à violência. Na atualidade, esse crescente interesse se reflete no debate sobre homens cisgêneros e homens transgêneros em diversos campos de socialização e sociabilidade (familiar, saúde, educacional, profissão, cultura popular etc.) e começa a abordar outros campos de debates das masculinidades se intercruzando, por exemplo, com abordagens sobre raça e etnia. Nesse contexto, o GT tem como finalidade ampliar reflexões na interface entre a produção acadêmica e a militância política nos campos de saber das Ciências Humanas, Sociais e da Saúde sobre as questões de corpo, gênero e masculinidades e seus desdobramentos interseccionais (classe, sexualidades, religião, étnicos, raciais etc.) 

 

GT2 – GÊNERO E PROCESSOS COMUNICACIONAIS NA ERA DAS REDES

Coordenação:

Lídia Ramires (UFAL)
Nataly Queiroz (UFPA)

Ana Maria da Conceição Veloso (UFPE)

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EMENTA: A esfera pública ampliada pela rede mundial de computadores e pelas novas dinâmicas do capital internacional trouxeram reconfigurações sociopolíticas e econômicas que, por um lado, ampliaram as possibilidades dos sujeitos incidirem politicamente, mas, por outro, demonstrou quão profundas são as desigualdades estruturais de gênero, raça e classe nos países do Sul Global - ganhando novos contornos no ambiente virtual, mas persistindo enquanto sistema de opressão. Neste contexto complexo e repleto de contradições, este GT pretende reunir estudos interseccionais sobre gênero, raça, processos comunicacionais, novas tecnologias de informação e comunicação e relações de poder.

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GT3 – GÊNERO, CULTURA POPULAR E ARTES

Coordenação:

Lady Selma Ferreira Albernaz (UFPE)

Fernanda Capibaribe Leite (UFPE) 

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EMENTA: Este simpósio temático propõe aglutinar propostas que se debrucem sobre música, dança, artes (audio)visuais e demais linguagens culturais e artísticas em seus diversos contextos e abrangendo as relações entre corpo e performance a partir da perspectiva dos estudos feministas, das relações étnico-raciais, de gênero e das sexualidades. A proposta é provocar troca de experiências, reflexões, compartilhamentos teóricos e/ou performáticos a partir do desejo de desfazer performatividades normatizadas, naturalizadas e/ou hegemônicas no campo das artes, cultura e educação. Pretendemos também promover um espaço de investigação para caminhos epistemológicos e artísticos - musicais, imagéticos, corporais - numa perspectiva decolonial, que problematizem a branquitude e a naturalização das desigualdades de gênero em suas mais diversas interseccionalidades, na produção de conhecimento, cultural, artística e artivista. Convidamos a reflexões e abordagens no campo das artes performáticas em suas diversas linguagens, fazendo dialogar cultura, política e educação no debate sobre as relações étnico-raciais, de gênero e das sexualidades, além de propostas que elaborem também discursos criativos. Neste sentido, o campo da performance pode consistir de experiências de protagonismos criativos tanto para pensar sobre discursos como para elaborar práticas, caminhos teóricos, políticos e pedagógicos na (con)vivência de identidades plurais. Lélia González ressaltou que o racismo, além de corresponder a critério fundamental da estratificação social, opera fortemente como critério de arte e de beleza. Silvana Goelner pontua que os corpos culturais são construídos através de marcas simbólicas e materiais que lhes conferem acessos ou recusas relacionados aos contextos onde estão inscritos. Logo, ponderações neste sentido nos levam também à construção de um pensamento e/ou uma prática criativa, performática e pedagógica descolonizada de raça/etnia, de gênero e das sexualidades. Como bem coloca Ochy Curiel, ao construirmos uma proposta transformadora e radical em países de Abya Yala que não seja cisheteropatriarcal, nem racista, nem classista,  construiremos também uma nova perspectiva feminista. A partir desta abordagem, acreditamos que igualmente podemos construir caminhos criativos de sonoridades, visualidades e linguagens culturais, artísticas e pedagógicas diversas compondo, enquanto estratégias de enfrentamento às matrizes de desigualdades, performances que desfazem normatizações. Através do recorte de gênero, raça/etnia e sexualidades a acessibilidades, propomos fomentar discussões teóricas, bem como, relatos e intervenções performáticas sobre o que e como se produz conhecimento no campo das artes e contextos culturais diversos, instigando uma análise crítica feminista, anti-racista, anti-capacitista, LGBTTQIA+, decolonial, etc.

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GT4 – RELAÇÕES DE GÊNERO NAS CIÊNCIAS NATURAIS E EXATAS, ENGENHARIAS E COMPUTAÇÃO

Coordenação:

Maria Eulina Pessoa de Carvalho (UFPB)

Maria do Carmo Figueiredo Soares (UFRPE)

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EMENTA: O conhecimento e a organização acadêmica são gendrados, de forma que algumas áreas são masculinas, ou seja, têm baixíssima participação de mulheres entre estudantes e docentes, como é o caso das ciências naturais e exatas, engenharias e computação, retroalimentando a divisão sexual do trabalho. Como se dão as relações de gênero nessas áreas e como impactam as trajetórias das mulheres no ensino médio, no ensino superior e no mercado de trabalho? Convidamos relatos de pesquisas, experiências e reflexões, fundamentados em dados empíricos e na literatura feminista. 

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GT5 – GÊNERO, LITERATURA E LINGUÍSTICA 

Coordenação:

Renata Pimentel (UFRPE)

Ana Clara Magalhães de Medeiros (UFAL)

 

EMENTA: Neste Grupo de Trabalho, o recorte se enquadra nas articulações entre os Estudos de Gênero e suas interfaces com a Literatura (como linguagem artística em suas especificidades e nos diversos ramos dos estudos literários: os estudos culturais, a ginocrítica, a crítica feminista, a crítica biográfica, entre outros) e com a Linguística (abordagens relativas à linguagem nos diversos ramos dos estudos linguísticos: análise do discurso, sociolinguística, linguística histórica e história da língua, entre outros).

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GT6 – GÊNERO E SEXUALIDADE 

Coordenação:

Benedito Medrado (UFPE)

Mônica Conrado (UFPA).

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EMENTA: Este Grupo de trabalho acolhe propostas que explorem experiências de estudos e pesquisas sobre sexualidade, a partir de diferentes matrizes disciplinares, interdisciplinares ou transdisciplinares. Serão privilegiados trabalhos que privilegiem o relato sobre as estratégias e modos de fazer pesquisa, explorando também dificuldades, atalhos e alternativas na condução do trabalho da pesquisa e/ou definição de objeto de investigação. Na elaboração dos resumos, além de objetivos, metodologia, conceitos centrais e resultados (parciais ou finais), resumos devem apresentar, necessariamente, respostas a quatro questões? 1) Como o conceito de gênero (ou correspondente) contribuiu para seu trabalho? 2) Que obstáculos e ajustes foram vivenciados no desenvolvimento de sua pesquisa? 3) Quais as principais contribuições que seu trabalho pode oferecer ao campo de estudos sobre sexualidade? 4) Que questões foram suscitadas em sua pesquisa que dialogam com o campo do ativismo em direitos sexuais? Deste modo, pretendemos abrir um espaço de troca e compartilhamento de experiências, colaborando para aproximações a um estado da arte sobre a produção relativa à sexualidade nas regiões Norte e Nordeste do país, bem como favorecendo uma aproximação entre o fazer acadêmico e a atuação em defesa dos direitos humanos.

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GT7 – GÊNERO E DIREITO 

Coordenação: 

Elaine Pimentel (UFAL)

Elita Moraes Dorvillé (Uninassau/AL)

Luanna Tomaz (UFPA).

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EMENTA: O GT receberá propostas de trabalho que abordem relações de gênero e suas implicações para o direito, nas dimensões epistemológica, social, política, institucional ou dogmática, abrangendo temas relacionados aos direitos fundamentais de meninas, mulheres e população LGBTQIA+, com abordagens interseccionais que contemplem raça e classe como opressões estruturais que se somam às violências reais e simbólicas de gênero. 

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GT8 – GÊNERO E RELAÇÕES DE TRABALHO

Coordenação: 

Catarina Nascimento de Oliveira (UFS)

Silmere Alves Santos (UFS)

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EMENTA: O Grupo de Trabalho(GT) Gênero e Relações de Trabalho tem como propósito constituir um espaço de reflexão e debate numa perspectiva interdisciplinar e interseccional com vistas a fomentar, de modo articulado, abordagens que levem em conta as relações de gênero e de trabalho, especialmente diante de um cenário pandêmico que impacta nos (marca)dores de raça, etnia, gênero, sexualidade, geração, classe. Serão acolhidos relatos de experiências, estudos e pesquisas das humanidades e sociais sobre: feminismos e trabalho de militância; mulheres do campo, da floresta, das águas; mulheres urbanas e rurais; mulheres quilombolas, indígenas, ribeirinhas e extrativistas; mulheres travestis e pessoas transexuais; migrações e fronteiras; (in)segurança alimentar; geração de emprego e renda; agricultura familiar; pluralidade do trabalho feminino; economia do cuidado. Reunir trabalhos que conduzam a olhares críticos amparados em dimensões teórico-metodológicas, ético-políticas e técnico-operativas, traduzidos na circulação de saberes múltiplos, das vivências de gênero e dos modos como as políticas públicas e o Estado tem repercutido perante o contexto de crise sanitária, social, política e econômica e as respostas diante do reconhecimento e da garantia dos direitos fundamentais.

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GT9 – GÊNERO, SAÚDE E DIREITOS REPRODUTIVOS

Coordenação:

Jorge Lyra (UFPE)

Jeane Félix (UFAL)

 

EMENTA: O GT Gênero, Saúde e Direitos Reprodutivos tem o objetivo de c ontribuir com o ensino e a produção de conhecimentos sobre os impactos das desigualdades sociais entre homens e mulheres na saúde. O GT tem buscado fortalecer a interlocução entre acadêmicos/as, profissionais de saúde e militantes dos diversos movimentos sociais, visando tornar o conhecimento científico cada vez mais útil e acessível. Nesta interlocução também se procura captar demandas emergentes para o processo de produção de conhecimento, formação de profissionais e atuação política no campo de gênero e saúde, com abordagem feminista, atuando para a aprofundar a compreensão de fenômenos de interesse a partir de perspectivas inter/trans/multi/pluridisciplinares, abordando novos temas e revisitando antigos, na perspectiva feminista das relações de gênero. O GT pretende incorporar, por meio da produção dos trabalhos submetidos, discussões sobre temas variados, tais como: saúde sexual e saúde reprodutiva, juventudes, racismos, violência doméstica e sexual, aborto, Aids e outras IST, homens e masculinidades, saúde das mulheres e saúde dos homens cis e trans, controle social, monitoramento e análise/avaliação de políticas públicas e programas para mulheres, dentre outros.

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GT10 – GÊNERO, EDUCAÇÃO E INTERSECCIONALIDADES

Coordenação:

Maria do Rosário de Fátima de Andrade Leitão (UFRPE)

Lígia Luis de Freitas (UFPB)

Marion Teodósio de Quadros (UFPE)

Bianca Daebs Seixas Almeida (UFBA)

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EMENTA: O GT incentiva a articulação entre teorias e conceitos atuais dos estudos feministas sobre as relações de gênero no campo da educação, especialmente as abordagens que dialoguem com sexualidades, geração, classe, raça, etnia, divisão sexual do trabalho e evasão. Há interesse em estudos provenientes das ciências humanas e áreas afins, em articulação com abordagens feministas que considerem socialização, diferenças, identidades, multiculturalismo, interculturalidade, redes de poder e suas implicações nas práticas educativas e para conquista da cidadania. Almeja análises e relatos de experiências centrados nessas temáticas e que reflitam sobre as desigualdades de gênero no contexto da escola e em espaços educativos informais. Incentiva o diálogo com direitos humanos, movimentos sociais organizados e políticas educacionais que reflitam sobre como essas questões estão presentes em discriminações e preconceitos relacionados às pessoas/populações que vivenciam alguma forma de exclusão, bem como experiências exitosas de inclusão. O GT afirma a importância da produção e reflexão produzida no “chão da escola”, por isso valoriza o espaço para relatos vindos de experiências concretas na educação básica e os resultados de pesquisa vindos da pós-graduação brasileira que dialoguem com o foco do Grupo de Trabalho.

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GT11 – GÊNERO E GERAÇÃO

Coordenação:

Alda Britto da Motta (UFBA)

Josimara Delgado (UFBA)

Marcia Tavares (UFBA)

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EMENTA: Gênero e geração são elementos fundantes das relações sociais e, por conseguinte, explicativos da vida social. Estudá-los nos traz uma maior compreensão acerca das relações de poder construídas e reproduzidas na sociedade, bem como dos processos constitutivos de identidades e subjetividades dos sujeitos. Assim, esse grupo temático se propõe a refletir a partir das muitas e importantes angulações que os estudos sobre gênero e geração, sobretudo em suas intersecções com as dimensões de classe social, raça e sexualidade, nos fornecem sobre a vida social contemporânea e suas temporalidades. Gostaríamos de discutir, dentre outras questões, sobre: as relações intergeracionais, pensadas no âmbito público e privado, destacando as famílias e o Estado; a questão da reprodução social e do cuidado; as formas de exploração, opressão e resistência relativas às dinâmicas de gênero e geração em suas intersecções; as demandas e perspectivas de acesso a direitos e proteção no âmbito das políticas públicas em tempos de desmonte da Seguridade; as mudanças no curso da vida e na definição das idades; memórias, trajetórias de vida e percepções elaboradas pelos sujeitos inseridos nos processos de mudanças sociais; as imagens e discursos sociais acerca das etapas da vida e suas relações com os processos e dinâmicas sociais; os feminismos e as gerações; as relações de gênero e entre gerações na pandemia de covid 19.

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GT12 – GÊNERO E VIOLÊNCIA

Coordenação:  

Márcia Tavares (UFBA)

Cecília Sardenberg (UFBA)

Andréa Pacheco de Mesquita (UFAL)

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EMENTA: O objetivo deste GT é agregar pesquisas e experiências ativistas voltadas para a violência de gênero contra as mulheres, em suas diferentes modalidades, cometidas pelo simples fato de serem mulheres, desde o espaço privado ao âmbito público, da casa à rua, isto é, física, moral, psicológica, emocional, patrimonial, financeira, obstétrica, institucional, assédio moral e sexual, violência sexual, LGBTfobia e feminicídio, atentando para a sua interface com diferentes marcadores sociais, a exemplo de raça, geração, classe, região, orientação sexual e identidade de gênero entre outros. Nesse sentido, pretende contemplar narrativas de experiências e relatos sobre situações de violência enfrentadas por meninas e mulheres ao logo da vida, bem como discussões em torno das políticas de prevenção e enfrentamento à violência contra as mulheres, os entraves para o acesso das mulheres à rede de proteção e atendimento, os avanços e retrocessos no campo jurídico e político, ações de monitoramento do processo de implementação e aplicabilidade de legislações específicas como a Lei Maria da Penha e Lei do Feminicídio. Busca-se também refletir sobre práticas institucionais, programas, serviços socioassistenciais, de saúde, educação e ações transversais que visam o acolhimento das mulheres em situação de violência, a prevenção, o combate e a eliminação das diversas formas de violência a que se encontram expostas as mulheres, a partir de uma perspectiva dos estudos de gênero e estudos feministas.

 

GT13 – GÊNERO E MEIO AMBIENTE

Coordenação:

Paula Santana (UFRPE-UAST)

Iraildes Caldas Torres (UFAM) 

 

EMENTA: Propomos nesse GT abordar, desde um posicionamento feminista e decolonial, reflexões que apontem para as transversalidades possíveis entre gênero e meio ambiente. Convidamos à submissão trabalhos etnográficos, teóricos e relatos de experiência que discutam aspectos vários desse debate. A ideia é juntar, num amplo espaço de diálogo, mulheres de contextos diversos de defesa climática, ambiental e de direitos sociais com o intuito de promover uma agenda de análises e proposições que perpassem a crise climática, biodiversidades, territorialidades, estratégias e táticas de luta para adiar o fim do mundo a partir de uma perspectiva de gênero e suas intersecções, considerando os espaços de habitar interculturais das florestas, águas, campos e periferias urbanas.  

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GT14 – GÊNERO, HISTÓRIA, EDUCAÇÃO E JUVENTUDES 

Coordenação:

Andréa Bandeira (UPE)

Ilcéia Soares (FAFIRE)

Cláudia Maia (Unimontes)

 

EMENTA: O Grupo de Trabalho Gênero, História, Educação e Juventudes é um espaço de debate transdisciplinar no campo das Ciências Humanas, especialmente da História, da Psicologia e da Educação, que se dedica à análise teórica de experiências pedagógicas que tenham o aporte de gênero, com ênfase nas questões relacionais de sexo, idade e classe. Prioriza ações educativas e narrativas com participação ativa de mulheres e juventudes. O intuito é descortinar o papel político das mulheres através do “se contar”, das narrativas históricas sobre mulheridades e das práticas de ensino-aprendizagem para que se construam interfaces entre as temáticas afins e juventudes, bem como estabelecer diálogos fronteiriços com base em relatos de experiências, de resistências e sobrevivências.

 

GT15 – FEMINISMOS: RAÇA, ETNIA E BEM VIVER

Coordenação:

Denise Botelho (UFRPE)

Joanice Santos Conceição (UNILAB)

Lilian Conceição da Silva (CECUNE)

 

EMENTA: O presente Grupo de Trabalho se constitui como fórum de debate inter, trans, pluri e multidisciplinar na grande área de Educação, Ciências Sociais Antropologia, Teologia e Ciências da Religião, com intuito de reunir pesquisas finalizadas ou em andamento, assim como relatos de experiências de pesquisadoras, pesquisadores, ativistas feministas, mulheristas, lideranças religiosas e militantes sociais anti-sistêmicxs, cujas análises apresentem contribuições teóricas-metodológicas  interseccionais do Mulherismo e dos Feminismos Negros, Indígenas e Populares. O GT pretende ainda, ser um espaço para reflexões e discussões sobre alternativas de Bem Viver, a fim de promover novas vivências, a partir dos eixos de classe, raça, gênero, religião, geração e sexualidades que contrariam as violências e os epistemicídios impostos pelo sistema das categorias supramencionadas.

 

GT16 – GÊNERO, FEMINISMOS E AGROECOLOGIA

Coordenação:

Laeticia Jalil (UFRPE)

Rita de Cássia Fraga Machado (UEA)    

Cristiane Marinho (IFSertãoPE)

 

EMENTA: Discutir Gênero, feminismos e agroecologia no meio rural brasileiro e latino americano, nos exige reconhecer e visibilizar a importância das mulheres do campo, das águas e das florestas na defesa de seus territórios, como guardiãs da sociobiodiversidade, como portadoras de saberes e protagonistas de práticas fundamentais para a garantia da segurança alimentar e fortalecimento dos tecidos sociais nos territórios e detentoras de conhecimentos fundamentais para a construção do conhecimento e a transição agroecológica. Ampliamos também nossa abordagem para os estudos das mulheres na produção de alimentos nas cidades com as práticas da Agricultura Urbana, entendendo como formas de resistências das mulheres negras periféricas que vivem nos grandes centros, buscando compreender suas relações de ancestralidade com outras mulheres. Desta forma, estudos que nos permitam conhecer e fortalecer as práticas das mulheres rurais, indígenas, camponesas, quilombolas, negras, ribeirinhas, jovens, lutadoras sociais, mulheres da agricultura urbana e periféricas, são fundamentais para a ampliação dos olhares e significados no campo da teoria e ação feminista. São mulheres que expressam a diversidade de seus territórios e que são protagonistas de processos sociais e produtivos fundamentais para reprodução da vida, mas que possuem suas trajetórias marcadas pelo sistema capitalista e a cultura patriarcal que se materializa na injusta divisão sexual do trabalho, na violência sexista, no não reconhecimento como produtoras e sujeitos de direitos, na exclusão às políticas públicas e de acesso à terra, dentre outros. Assim nos interessa neste GT aproximar, trocar e debater a partir de uma abordagem feminista, descolonial e antiracista, pesquisas, projetos de extensão, experiências técnicas e as sistematizações de experiências das mulheres dos campos, das águas e das florestas nos processos de resistências, enfrentamentos e construção de conhecimentos e práticas que coloquem as mulheres no centro das ações e contribuam para a transformação desta realidade e o fortalecimento da autonomia, bem como evidenciem as diferenças e desigualdades entre mulheres e homens, sobretudo nas regiões norte e nordeste do Brasil.

Para tal sugerimos a apresentação de trabalhos que transversalizem a temática de gênero com os seguintes temas:

• A importância das mulheres dos campos, das águas e das florestas como sujeitos econômicos e produtoras de bens materiais e imateriais;

• A importância das mulheres dos campos, das águas e das florestas para a construção da agroecologia; • Sentidos e significados para as mulheres dos campos, das águas e das florestas da agroecologia e da transição agroecológica;

• Mulheres dos campos, das águas e das florestas como sujeitos políticos e suas organizações sociais: feminismos e ação coletiva;

• Convergências entre feminismos e agroecologia no Brasil e América Latina; Mudanças nos “papeis sociais” de homens e mulheres nos espaços produtivos, familiares, comunitários e políticos;

• Novas práticas de assessoria técnica e experiências institucionais que fortaleçam autonomia das mulheres dos campos, das águas e das florestas: inovações metodológicas e políticas;

• Estudos de gênero e meio ambiente: importâncias das mulheres em defesa de seus corpos e territórios; • Participação e equidade de gênero e empoderamento das mulheres dos campos, das águas e das florestas;

• Experiencias e debates feministas sobre as novas expressões de identidades diversas: juventudes, sexualidade, novas masculinidades;

• Organização política das mulheres e as formas coletivas de resistências;

• Produção de alimentos nas cidades e equipamentos públicas de SSAN em que as mulheres são protagonistas;

• Mulheres dos campos, das águas e das florestas frente a COVID 19;

• Violência de gênero, direitos humanos, pobreza e desigualdades para as mulheres dos campos, das águas e das florestas;

• Contribuição das mulheres dos campos, das águas e das florestas para a economia, a garantia da segurança alimentar e nutricional e a construção de conhecimentos e práticas em defesa de seus territórios, no fortalecimento dos tecidos sociais e como guardiãs da sociobiodiversidade.

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GT17 – GÊNERO, EDUCAÇÃO E/EM SAÚDE DESDE UMA PERSPECTIVA INTERSECCIONAL

Coordenação:

Telma Low (UFAL)

Danielly Spósito (UFAL)

Rafaela Cordeiro Freire (UFBA)

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EMENTA: Propomos com este Grupo de Trabalho (GT) fomentar o intercâmbio de experiências, debates e reflexões acerca de pesquisas, extensões e intervenções que abordam e articulam as temáticas de formação, educação e/em saúde interseccionando com cor/raça, etnia, gênero, sexualidade, classe, geração, deficiência etc. Pretendemos conhecer, dialogar e nos afetar com as metodologias que vêm sendo desenvolvidas no contexto da pesquisa, docência, extensão, ativismos, assistência e gestão em saúde e educação, no intuito de fomentarmos uma formação e práxis decolonial, que rompa com a noção de formação, educação e saúde desde as perspectivas bancária e biomédica, próprias de uma ciência positivista, androcêntrica e eurocêntrica. Esperamos que o GT se constitua como um espaço de construção e fortalecimento de redes transfeministas de saberes localizados, com foco nas regiões norte e nordeste, que se articulam a partir de projetos, conhecimentos e posicionamentos que questionam o status quo. Buscamos, a partir das teorias feministas de gênero, com destaque para o feminismo negro interseccional, conhecer como a formação, educação e/em saúde vêm gerando rupturas em contextos de discriminação e violações de direito, intencionais, institucionais e estatais, que ainda mantêm alguns sujeitos, – especialmente homem, branco, rico, cis, heterossexual, sem deficiência e cristão – nos lugares de poder/privilégios. O GT poderá integrar e receber trabalhos que proponham questões sobre: como as políticas de educação e saúde têm pautado as discussões de gênero e feminismos no contexto da formação e prática? Como a perspectiva interseccional contribui na análise dos processos de trabalho na educação e na saúde em tempos de pandemia? Como as relações de poder e hierarquia entre sexo/gênero/desejo incidem no processo de produção do conhecimento no contexto da educação e da saúde? Como a educação e saúde têm construído uma práxis antirracista? Como os binarismos de gênero, a subalternidade de alguns corpos e identidades não normativas, as violências de gênero, o racismo, transfobia e capacitismo têm sido (des)considerados no contexto da educação e/em saúde? Como a educação e saúde têm se construído como espaços de cuidado com as pessoas trabalhadoras e usuárias? Enfim, mais do que respostas, esperamos que o GT se constitua como um convite ao deslocamentos de possíveis poderes-saberes-fazeres-sentires hegemônicos e normativos, de fomento a novas-outras perguntas e de encantamentos coletivos que possibilitem a construção de alianças potentes e afetivas que nos inspirem rumo à construção de práticas pedagógicas libertárias e de produção de saúde e de vida que potencializem a articulação criativa entre educação e saúde no processo de transform-ação planetária.

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GT18 – FEMINISMO, POLÍTICA E PODER

Coordenação:

Glória Rabay (UFP)

Luzia Miranda Álvares (UFPA)

Maria Mary Ferreira (UFMA)

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EMENTA: A luta por direitos políticos tem mobilizado as mulheres no Brasil desde o fim do século XIX e tem sido questão fundamental para as lutas pelos direitos das mulheres. As mulheres conquistaram o direito de participar dos processos políticos eleitorais, no entanto, estamos distantes da paridade política, especialmente nas instâncias formais de organização do poder. Neste sentido, considerando a importância de garantir às mulheres equidade no acesso às estruturas de poder e às instâncias de decisão fundamentais para uma sociedade que se pretende democrática, e a atual ameaça aos direitos das mulheres por setores conservadores, o GT pretende reunir estudos interseccionais voltados para a desigualdade de gênero nos espaços de poder e decisão, eleições, partidos políticos, poderes da república, movimentos sociais, políticas públicas e outras disposições da luta política e resistências das mulheres por seus direitos. 

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Apoio

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